O jogador Tiago Carvalho não poderia ter atuado na estreia do Nacional, quando o time derrotou o Portal por 3 x 1. O atleta deveria cumprir suspensão por expulsão ocorrida quando ainda estava no Mamoré. Após descobrir a situação, a diretoria alvinegra agiu rápido e o advogado Marcelo Palis conseguiu reverter uma possível punição em pagamento de cestas básicas.
Porém, o Tribunal julgou se a doação deveria ter sido feita antes do jogo contra o Portal, e não depois, como aconteceu. No julgamento realizado nesta terça-feira, o Naça foi absolvido por 3 votos a 2, com voto de Minerva do presidente do TJD.
O Montes Claros, terceiro colocado da Chave B, vai entrar com recurso, pedindo a retirada de seis pontos da equipe uberabense – 3 pela escalação irregular e 3 da vitória contra o CAP. Com isso, a Terceirona pode ser paralisada.
No site da Federação Mineira, não há nenhuma informação sobre essa situação e muito menos a tabela da segunda fase da competição.
O caso repercutiu na imprensa, em sites como o “Futebol Interior” e o “Segundona Mineira”. O primeiro publicou matéria em que destaca o “poderio financeiro” do Naça e levanta suspeita de fraude. Trecho do texto diz: “O estranho é que os times do Itaúna e da Siderúrgica, que não têm o mesmo poderio financeiro do Nacional, foram julgados pelo mesmo motivo e condenados com a perda de seis pontos”.
O Blog Segundona Mineira traz declaração do técnico do Montes Claros, Wantuil Rodrigues: “Trabalhamos de forma correta, com todos os jogadores regularizados. Vamos aguardar o recurso desse julgamento e ver se há um novo parecer. Se o Nacional perder os pontos, temos que estar preparados para seguir forte na competição”.
Nos outros processos, o preparador físico Eulo Lúcio Vaz, julgado por ofensas, foi suspenso por uma partida; e o Nacional recebeu multa de R$ 100 pela ausência de médico no jogo contra o Montes Claros.
Fonte: Jornal Replay (19/9/2012)
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